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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ofereceu denúncia ao STF (Supremo Tribunal Federal), nesta sexta-feira (8), contra cinco senadores e dois ex-senadores do PMDB, acusados de integrar organização criminosa e receberam R$ 864 milhões em propina.
Os senadores Edison Lobão (MA), Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR), Valdir Raupp (RO) e Jader Barbalho (PA), além do ex-presidente da República, José Sarney (AP) e do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado (CE) teriam gerado prejuízo de R$ 5,5 bilhões aos cofres da Petrobras e de R$ 113 milhões aos da Transpetro, segundo a PGR (Procuradoria-Geral da República).
A denúncia foi oferecida com base no inquérito em que foram investigados os cinco senadores do PMDB, Sérgio Machado, Silas Rondeau, Milton Lyra e Jorge Luz. Sarney não estava inicialmente no processo.
O grupo ficou conhecido como "quadrilhão do PMDB" no Senado e teria desviado recursos públicos e obtido vantagens indevidas no âmbito da administração pública.
De acordo com a PGR, esta é a 34ª denúncia oferecida pela PGR no âmbito da Operação Lava Jato no STF. A relatoria é de Edson Fachin.
A denúncia por organização criminosa foi oferecida na mesma semana em que integrantes do PP e do PT foram denunciados pelo mesmo crime --a do Partido Progressista, na última sexta-feira (1º), e a do Partido dos Trabalhadores na terça (5).
O UOL ainda não conseguiu contato com os advogados dos acusados. Assim que responderem, as defesas serão incluídas.
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