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A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) revelou nesta terça-feira (1), durante a CPMI dos Atos Golpistas, que segundo dados da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), no dia 26 de outubro de 2022, o ex-presidente Jair Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro receberam, respectivamente, um envelope e uma caixa contendo pedras preciosas. Mas os presentes não constam na lista de 46 páginas e 1055 itens recebidos durante o mandato.
Na denúncia, a deputada aponta que em troca de e-mails analisada pela CPMI, auxiliares do ex-presidente dizem que as pedras não deveriam ser cadastradas, e sim entregues em mãos ao tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens e braço direito de Bolsonaro.
Para a deputada, o fato em si justifica a convocação e quebra de sigilo bancário não apenas de Jair e Michelle Bolsonaro, mas também de auxiliares do ex-presidente, incluindo Mauro Cid, cujas movimentações milionárias em suas contas bancárias não condizem com o salário que recebia conforme relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Fiscais), órgão responsável por identificar e combater crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Os e-mails foram analisados pela CPMI dos Atos Golpistas que tenta chegar aos mandantes e financiadores do processo golpista que começou durante o mandato de Bolsonaro, escalou após o segundo turno das últimas eleições e resultou nos ataques de 8 de janeiro.
Matéria em atualização
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