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O general Estevam Theophilo Gaspar de Oliveira relatou à Polícia Federal que, por instruções do então comandante do Exército, Freire Gomes, participou de uma reunião com Jair Bolsonaro em dezembro de 2022, a qual tinha como pauta a articulação de um golpe de Estado. O depoimento, colhido no Ceará na última sexta-feira, revela Oliveira como uma das figuras presentes no encontro no Palácio da Alvorada, onde teria se mostrado favorável à iniciativa golpista, desde que houvesse formalização por parte do presidente.
Esta informação veio à tona por meio da delação premiada do ex-ajudante de ordens da Presidência, tenente-coronel Mauro Cid, e foi corroborada por Oliveira. Segundo reportagem da jornalista Bela Megale para O Globo, a confirmação do general coloca em evidência os esforços de militares bolsonaristas em direcionar as investigações também para o ex-comandante Freire Gomes.
Conforme detalhes revelados, o envolvimento do general na conspiração teria sido evidenciado por mensagens em seu celular, indicando sua concordância com o golpe, condicionada à assinatura de uma medida presidencial que justificasse uma intervenção militar.
Este episódio marca mais um capítulo das investigações sobre tentativas de subversão da ordem democrática, trazendo à luz a participação de altos membros das Forças Armadas em planos que visavam ao rompimento institucional. A implicação de figuras militares de alto escalão em tais planos sublinha a gravidade da situação e a necessidade de uma apuração rigorosa por parte das autoridades competentes.
Com informações do Brasil 247
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