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A proposta do presidente Lula de isentar do imposto de renda quem ganha até R$ 5 mil mensais recebeu apoio firme do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que classificou o tema como “ponto pacífico” entre os deputados. Durante evento organizado pela CNN Brasil, com a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Motta garantiu que a isenção será prioridade e não será contaminada por pautas reacionárias, como a tentativa de anistia aos golpistas de 8 de janeiro.
A comissão especial que discutirá a proposta será instalada nos próximos dias. Motta defendeu ajustes no texto enviado pelo Executivo, mas frisou que o debate será feito com a participação ativa do governo. “Nosso papel é melhorar o texto, mas levando em consideração o ponto de vista da equipe econômica”, afirmou, sinalizando alinhamento com Haddad.
A proposta do governo Lula é clara: isenção para quem mais precisa, com compensação justa — uma alíquota mínima de 10% sobre rendimentos acima de R$ 50 mil mensais. Haddad reforçou que não há solução mais equitativa que essa, ressaltando o compromisso com a justiça tributária e a correção de distorções históricas.
Motta também sinalizou abertura para debater a revisão dos gastos públicos, desde que o governo envie uma proposta estruturada ao Congresso. “O Congresso está à vontade para discutir, desde que haja sintonia com o Executivo. Sinto disposição para avançar”, destacou.
A sinalização da Câmara reforça o compromisso institucional com uma reforma tributária justa, rejeitando chantagens de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, que tentam emplacar anistias escandalosas enquanto o país busca reconstruir sua economia com justiça social.
Com informações do Brasil 247
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