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A tentativa de usar instituições públicas para garantir mimos ao líder do golpismo sofreu uma derrota contundente. Por 13 votos a favor, o Conselho Distrital de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos (CDPDDH) decidiu suspender Adolfo Moisés Vieira da Rocha de suas funções. O motivo foi a sua audácia ao se apresentar como representante do colegiado em um pedido enviado ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, buscando autorização para visitar Jair Bolsonaro na carceragem da Polícia Federal, em Brasília.
O conselho foi categórico ao afirmar que a iniciativa de Adolfo não foi comunicada e muito menos autorizada, ferindo frontalmente o princípio da colegialidade. O presidente do órgão, Juvenal Araújo Junior, reforçou que diligências institucionais exigem respeito às normas e à Lei nº 3.797/2006. Ficou claro que o agora conselheiro suspenso tentou agir como um "agente infiltrado" do bolsonarismo, usando o prestígio do cargo para fins ideológicos e pessoais, sem qualquer respaldo democrático.
Para desfazer a confusão gerada pela conduta irresponsável de Adolfo, o colegiado publicou uma nota de esclarecimento desmentindo boatos da mídia. O documento enfatiza que o CDPDDH jamais formalizou pedido para inspecionar a custódia de Bolsonaro. A instituição agiu rápido para proteger sua imagem, deixando claro que não compactua com manobras que visam dar tratamento diferenciado a quem responde por ataques contra o Estado Democrático de Direito.
Sentindo o peso da justiça, Adolfo tentou se fazer de vítima durante a audiência, alegando falta de imparcialidade e dizendo-se "humilhado" por mensagens de seus colegas. É a tática clássica dessa turma: quando são pegos agindo fora das regras, alegam perseguição. No entanto, o conselho manteve a firmeza, garantindo que ele permanecerá afastado até que toda a apuração dos fatos seja concluída, tratando o caso com a seriedade que a proteção dos direitos humanos exige.
No documento enviado ao STF, o conselheiro afastado teve o desplante de alegar "suspeita de violação de direitos humanos" para justificar sua visita ao ex-presidente. Ele tentou mascarar sua intenção política citando protocolos do CNJ e resoluções internas, mas a verdade é que buscava furar as restrições de visitas impostas a Bolsonaro em novembro de 2025. A tentativa de transformar uma carceragem da PF em palanque político foi prontamente barrada pela estrutura do conselho.
A suspensão de Adolfo é um recado claro de que as instituições não serão mais usadas como quintal da família Bolsonaro ou de seus seguidores. Enquanto o golpista mor reside onde deve — sob custódia da lei — seus aliados que tentam burlar o sistema descobrem que a democracia brasileira está vigilante e fortalecida. O tempo da impunidade e do uso da máquina pública para proteger "mitos" de barro finalmente chegou ao fim.
Com informações do DCM
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