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"Os recursos que beneficiariam o ex-ministro com o regime semiaberto em geral foram protelados, enquanto rápidas as decisões para mantê-lo no regime fechado", escreve o jornalista; na opinião do colunista do Valor Econômico, José Dirceu errou ao exibir o punho fechado, gesto visto como provocação pelo Judiciário, e ao apresentar pedido de emprego "por um salário irreal"; mas ressalta que "nada disso justifica as seguidas protelações" contra o condenado
Em análise publicada no jornal Valor Econômico, o colunista Raymundo Costa traz um histórico dos fatos que impedem, após cinco meses da prisão, que o ex-ministro José Dirceu adquira o direito de trabalhar fora da penitenciária, uma vez que foi condenado ao regime semiaberto.
"Uma análise dos eventos desencadeados desde a prisão de Dirceu sugerem que a execução da sentença, em relação ao ex-ministro, é diferenciada", avalia o jornalista. "Os recursos que o beneficiariam com o regime semiaberto em geral foram protelados, enquanto rápidas as decisões para mantê-lo no regime fechado", acrescenta.
Na opinião de Raymundo Costa, José Dirceu errou ao exibir o punho fechado quando se entregou à Polícia Federal em novembro, gesto que foi visto, segundo ele, como "um desafio a uma decisão legítima da Justiça" por Joaquim Barbosa e outros ministros do STF. E ainda ao apresentar um pedido de emprego "por um salário irreal". Mas ressalta: "nada disso justifica as seguidas protelações".
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