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Com o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) favorito para comandar o Senado e o Congresso Nacional mais uma vez, Ministério Público divulga ação em que pede sua cassação em razão do uso indevido do jatinho da FAB, em 2013; à época, senador devolveu os recursos; dobradinha entre o MP e a revista Época se repete mais uma vez; parceria utilizada dois anos atrás, no entanto, não impediu que o senador voltasse ao comando do Congresso dois anos atrás
Favorito para comandar novamente o Senado e o Congresso, o senador Renan Calheiros é alvo de uma ação às vésperas da eleição. A Procuradoria da República em Brasília entrou com um pedido de perda do cargo e a cassação dos direitos políticos do peemedebista em razão do uso indevido do jatinho da FAB, em 2013. O avião foi usado para uma viagem em que ele fez um implante de cabelo, no Recife, e foi a um casamento na Bahia. Na época, o parlamentar devolveu aos cofres públicos os valores relativos aos voos; R$ 32 mil e R$ 27 mil, respectivamente.
Segundo reportagem de Marcelo Rocha, da revista Época, o Ministério Publico afirma que, em vez de escapar da denúncia, acabou, com isso, confessando “o uso indevido do bem público”: “Renan Calheiros, de má-fé, utilizou-se da função que ocupa, de presidente do Senado Federal, para usar, por duas vezes, bem público em proveito próprio, obtendo vantagem patrimonial indevida, em prejuízo econômico ao Erário”, diz o procurador Anselmo Lopes, autor da ação.
O MP pede que Renan seja multado em R$ 100 mil: “Apesar de ter ciência da ilegalidade do ato, Calheiros, supondo que não seria descoberto ou, mesmo se descoberto, que não sofreria as sanções legais devidas, não apresentou qualquer constrangimento em continuar se utilizando de bem público federal de altíssimo valor para fins pessoais”, diz o procurador (leia aqui).
Dois anos atrás, quando Renan voltou ao comando do Congresso, ele também enfrentou forte oposição do Grupo Globo e, especialmente, da revista Época, que também desenterrou ações contra ele, com o objetivo de interferir nas eleições do Poder Legislativo. Em 2013, não deu certo. Em 2015, só se saberá após a disputa marcada para fevereiro.
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