2363 visitas - Fonte: Jornal I9
Envolvidos na formação de cartel para licitações na Companhia Paulistana de Trens e Metrô (CPTM), os dois ex-engenheiros, que foram dirigentes do Metrô nos governos Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckimin (PSDB), Paulo Celso Mano Moreira da Silva e Ademir Venâncio de Araújo, abriram contas na Suíça na época em que a estatal assinou um controverso contrato com a multinacional francesa Alstom.
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) diz que empresas em nome do ex-diretor da CPTM Ademir Venâncio de Araújo têm cinco contas na Suíça com um montante de US$ 1,2 milhão. O dinheiro foi bloqueado pela Justiça da Suíça por ter origem suspeita.
De acordo com informações recebidas pelos ministérios públicos estadual e federal das autoridades da Suíça, além de Ademir, a esposa dele também aparece como responsável pelas cinco contas bancárias.
Amigo do Pai do deputado federal Bruno Covas (PSDB), membro da CPI da Petrobras
O vereador Mario Covas Neto (PSDB) é amigo de Ademir Venâncio de Araújo, e foi citado na época do escândalo do Trensalão por ter "envolvimento" com a Focco, empresa do engenheiro Ademir . A Focco financiou a campanha de diversos tucanos, acompanhe: "É alguém tão querido que me surpreendeu na campanha porque espontaneamente quis me ajudar. Mas nada nos envolveu em negócios. Sempre foi relação social."
MP ajuíza ação contra ex-diretores do Metrô por contratos irregulares com a Alstom
A Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital ajuizou, ação civil pública de responsabilidade por ato de improbidade administrativa contra quatro ex-Diretores do Metrô, contra quatro diretores da Alstom e contra a própria empresa Alstom Brasil Ltda.
O contrato entre Metrô e Alstom, com duração de 36 meses e valor à época de 51,1 milhões de cruzados novos, sofreu 23 aditamentos, dois dos quais – o 11º e o 23º - são objetos da ação ajuizada pelo Promotor de Justiça Nelson Luís Sampaio de Andrade perante a Vara da Fazenda Pública de São Paulo. Segundo a ação, os dois aditamentos “se constituíram em verdadeira fraude à licitação pública, desvirtuamento total do contrato inicial e lesão ao erário”.
Os aditivos foram assinados por quatro ex-diretores do Metrô, José Kalil Neto (Administrativo e Financeiro), Sérgio Eduardo Fávero Salvadori (Engenharia e Construções), Ademir Venâncio de Araújo (Administrativo) e Paulo Celso Mano Moreira da Silva (Operação), e por quatro executivos da Alstom: Paulo C. Borges Junior, Francisco E. Amigo, Gerard Daniel Guiho, e José Serra Neto. A ação é movida contra todos eles e também contra a própria empresa Alstom Brasil Ltda.
Contas Secretas no Suiçalão

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