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Decisão da marca de cartões de crédito Elo, fruto de uma associação entre Caixa Econômica Federal, Bradesco e Banco do Brasil, de oferecer seguros aos seus clientes trouxe uma surpresa para o mercado; enquanto Bradesco e Banco do Brasil entraram no projeto com seguradoras fortes, a Bradesco Seguros e a Brasil Seguridade, a Caixa aderiu ao projeto com a Pan Seguros, herança do polêmico banco Panamericano, que hoje pertence ao BTG Pactual; ainda tomando pé da situação interna no banco, a nova presidente tenta evitar surpresas desse tipo
Primeira bandeira de cartões de crédito 100% brasileira, a Elo, que é fruto de uma associação entre os bancos Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, está prestes a anunciar uma importante novidade. A empresa, que já emitiu mais de 60 milhões de cartões, irá oferecer também seguros pessoais aos seus clientes.
Esta decisão, porém, é a primeira casca de banana colocada diante da nova presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior. Enquanto Bradesco e BB entraram no projeto com empresas de grande porte, como a Bradesco Seguros e a Brasil Seguridade, a Caixa aderiu a ele por meio da Pan Seguros.
A Pan, por sua vez, é uma herança da polêmica compra do antigo Panamericano, de Sílvio Santos, que recebeu diversos aportes de capital dos sócios. Hoje, pertence à Caixa e ao BTG Pactual, do banqueiro André Esteves.
Ex-ministra do Planejamento, Miriam vem tentando se cercar de bons assessores na Caixa para não receber "pratos prontos" como a decisão que acoplou a Pan ao projeto de seguros da Elo Cartões – uma decisão que surpreendeu o mercado segurador, incluindo os parceiros do BB e do Bradesco.
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