421 visitas - Fonte: Tijolaço
Nenhum governador e nenhum prefeito devem tanto a Lula e a Dilma quanto Pezão e Eduardo Paes.
O Rio de Janeiro jamais recebeu nas últimas décadas, tantos programas e obras do Governo Federal e é com eles que a cidade está transformada em um mar de obras, em quantidade suficiente para, em mais algum tempo, mudarem a qualidade de seu funcionamento.
Pezão tem problemas políticos que têm nome: Jorge Picciani e Sérgio Cabral, nesta ordem.
Paes tem um problema de natureza pessoal, chamado Eduardo Paes, que o fez sair da toca e, pela primeira vez, “bater de frente” com o Governo Federal.
Paes e Pezão têm um problema chamado Eduardo Cunha, que passou em poucos meses a ser uma “solução”.
É o que está por trás de toda esta história da indexação da dívida dos Estados e Municípios com a União.
Isso e a queda forte dos ingressos de royalties, que no ano passado renderam R$ 8,7 bilhões ao Estado, por conta da redução do preço do petróleo.
Haddad é só a obsessão paulistana do PT, sua simpática ilusão de modernidade e conversão humana.
Ex-secretário de Fazenda do Rio de Janeiro, Joaquim Levy sabe direitinho onde estão os calos financeiros da relação entre o Governo Federal, o Estado e a Prefeitura.
E sabe, portanto, que, nas contas, o acerto é fácil. Difícil é na política.
É o responsável direto pela derrota do governo, ontem, na votação da mudança de indexador da correção das dívidas.
Que, como ocorreu no caso da correção da tabela do IR, vai ser negociada diretamente com Renan Calheiros e Cunha.
E com Levy, que ainda expôs a Presidenta a sustentar o insustentável, só Deus sabe a razão.
Mas Dilma e Levy erram se acham que vão saciar Cunha.
Porque a Eduardo Cunha não basta a metade do poder que conquistou com a Presidência da Câmara.
Quer mais e para isso adota Paes como seu candidato, no fértil terreno da vaidade do Prefeito do Rio e sua vocação mutante na política, que já o fez passar pelo PV, PFL, PTB, PSDB e PMDB.
E acena para 2018 com outro playboy na disputa.
Só que o playboy está, neste momento e por mais um ano e meio, pendurado nas tetas do Tesouro para fazer bonito nas Olimpíadas.
E vai se equilibrar neste jogo duplo, salvo se a situação degringolar de vez.
Paes sonhava em ser vice de Lula e ninguém mais do que Lula sabe disso.
Pode estar ficando com sonhos mais altos.
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