410 visitas - Fonte: Tijolaço
Mesmo com todas as barbeiragens da equipe econômica que marcaram os dois últimos anos do governo Dilma, do recrudescimento da crise européia, da crise hídrica, e do bombardeio terrorista que sofremos no pré e pós-eleições, o PIB brasileiro não caiu em 2014.
É verdade que 0,1% é pífio, ruim, medíocre para um país como o nosso.
Mas é uma “decepção” para os catastrofistas que, esta semana, já tiveram de engolir a decisão da Standard & Poors de não rebaixar a nota de crédito do Brasil e mantê-lo como “grau de investimento”.
Ontem, na CBN, Carlos Alberto Sardemberg e um economista que fiz questão de esquecer o nome “comemoravam” a previsão furada do Banco Central de que o POB cairia 0,1% e, com a quase inevitável retração de 2015, teríamos dois anos de redução do PIB, algo que não acontecia desde 1931.
Não vai ser desta vez, Sardemberg, desculpe.
O fato é que, agora, infelizmente, tudo caminha para registrar-se, de fato, uma retração econômica.
Quão grande será é uma incógnita e o que se diz é “chute” misturado com “vontade”.
É verdade que “de vez em quando a gente tem que parar, tomar fôlego e seguir na caminhada”, como diz Lula hoje, na coluna de Ilimar Franco, em O Globo.
Mas isso não pode ser confundido com silêncio político e nem significar que o Governo se tranque no Palácio e não ouça os desejos da população.
Numa palavra, é preciso que faça política e recupere as forças para enfrentar aquele pessoal que o Cid Gomes definiu bem, embora de forma canhestra.
O Brasil provou que um processo de desenvolvimento nacional inclusivo é “duro de matar”.
Só morre se voltar ao passado.
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