744 visitas - Fonte: CONEXÃOJRNALISMO
Sabe aquele novo justiceiro da Globo e da coxinhada? Aquele que manda prender sem provas. Condena sem provas. E persegue até cunhada inocente.
Pois bem, foi patrocinado pela CBF corrupta de Ricardo Teixeira.
Claro que Moro não tem culpa nenhuma disso, nem poderia saber que a CBF era tão corrupta.
Mas é uma ironia daquelas!
E diz muito sobre o comportamento dos setores tucanos da PF.
Não investigaram a CBF, receberam R$300 mil da CBF, e usaram o dinheiro para convidar o juiz-justiceiro para falar de… corrupção.
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Moro deu palestra sobre crime organizado em congresso da PF patrocinado pela CBF
Via Jornal GGN
Em reportagem publicada na sexta-feira, dia 29/5, a Folha de S.Paulo indicou ligação de delegados da Polícia Federal com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e seu ex-presidente Ricardo Teixeira. Na matéria, são apontados 13 inquéritos contra a entidade que, em 15 anos, não foram concluídos e que, neste período, a ainda teria patrocinado congressos, viagens e cedido campo para torneio de futebol de delegados.
A Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) esclareceu, em nota, que o arquivamento de investigações não cabe, exclusivamente, à polícia, mas também ao Ministério Público Federal e à Justiça Federal, que todos os patrocínios e eventos realizados pela ADPF estão dentro da “transparência e legalidade” e que nenhum dos delegados citados na reportagem faz parte da atual gestão da Associação. A ADPF frisou que sempre se pautou “nos princípios da independência, ética, moralidade e transparência”.
Entre os casos apontados pelo jornal, está a liberação de R$300 mil da CBF para o 4º Congresso Nacional da Associação, em Fortaleza (CE), em 2009. Na ocasião, além do patrocínio, Ricardo Teixeira foi um dos palestrantes, onde falou sobre a Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Curiosamente, outro panelista do mesmo evento foi o juiz federal Sergio Moro, para falar sobre Combate à Corrupção e ao Crime Organizado.
Na sua apresentação, Moro tinha como tema “a investigação de crimes do colarinho branco e a sensação de impunidade no Brasil”. Na descrição da programação, o juiz federal representaria “a eficiência das Varas Federais especializadas no combate a crimes contra o sistema financeiro a administração pública e à lavagem de dinheiro”.
“Os bons resultados da 2ª Vara Federal Criminal da capital paranaense mostraram que o desempenho positivo do Judiciário é fruto também de um trabalho harmonioso entre policiais, procuradores e juízes”, diz a descrição do evento, lembrando o caso do Banestado, então julgado por Sergio Moro.
A apresentação de Sérgio Moro no 4º Congresso Nacional de Delegados de Polícia Federal estava disponível no YouTube. Por algum motivo, o vídeo foi retirado.
Miguel do Rosário, via O Cafezinho em 2/6/2015
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