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Com 59 votos favoráveis, 12 contrários e uma abstenção, o Senado aprovou na noite desta quarta-feira (26) a recondução de Rodrigo Janot ao cargo de procurador-geral da República. Pouco antes, ele havia sido sabatinado por mais de dez horas de sabatina pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), quando teve 26 votos favoráveis e um contrário. A votação foi secreta. O atual mandato do procurador-geral termina em 17 de setembro.
Atual procurador-geral, no início do mês Janot foi o mais votado em lista tríplice do Ministério Público Federal, encaminhada para escolha da presidenta Dilma Rousseff, que confirmou o seu nome. Como esperado, a sabatina teve vários momentos tensos, principalmente durante a intervenção do senador Fernando Collor (PTB-AL).
Janot negou qualquer acordo com autoridades a respeito das investigações da Operação Lava Jato. "Eu não deixaria os trilhos da atuação técnica de Ministério Público para me embrenhar no caminho da política", afirmou. Sobre denúncias de vazamentos seletivos, ele disse que existe especulação por parte da imprensa. Para o procurador-geral, há mal-entendido em relação à delação premiada. "O colaborador não é um dedo-duro. Ele reconhece a prática do crime e fala quem são os demais envolvidos na práticas dos delitos."
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