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O ex-governador da Bahia Jaques Wagner vai deixar o comando do Ministério da Defesa pela Casa Civil. Com o objetivo de reverter a crise política, a presidente Dilma Rousseff decidiu trocar o ministro da Casa Civil Aloizio Mercadante (PT) por Wagner.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT e o PMDB já tinham sugerido a saída de Mercadante, que foi deslocado para o Ministério da Educação, pasta que ele ocupou no primeiro mandato de Dilma.
Mercandante vinha sendo bombardeado nos últimos meses. Deputados e senadores aliados reclamavam da interlocução com ele. A presidente tentou resistir a mudança por considerar Mercadante um homem de confiança, mas acabou cedendo a pressão.
O deputado Aldo Rebelo (PCdoB), atual ministro de Ciência e Tecnologia, vai assumir o Ministério da Defesa. A pasta de Ciência e Tecnologia ainda não tem um representante confirmado. Mas Dilma sondou o PSB para indicar um nome para o cargo, que já foi ocupado por Eduardo Campos.
PMDB
Além de diminuir a crise política, a dança das cadeiras feita por Dilma tem o objetivo de atender ao PMDB para reaproximar o partido do governo. Com isso, a petista aceitou manter Helder Barbalho no Ministério da Pesca. O partido também deve ficar com a Secretaria de Portos, que tem status de ministério. Mas o atual ministro Edinho Araújo (PMDB-SP) será substituído por outro nome indicado pelos deputados do PMDB.
Com as alterações, o partido terá sete ministérios (Saúde, Portos, Aviação Civil, Pesca, Turismo, Agricultura e Minas e Energia).
Para atender ao PMDB, Dilma teve que "corta na carne" e fazer a reforma administrativa nos ministérios ocupados pelo PT. As pastas de Trabalho, Previdência e Desenvolvimento Social devem passar por uma fusão.
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