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O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), está cada vez mais encurralado diante de denúncias que o acusam de ter recebido propina no esquema de corrupção da Petrobras investigado na Operação Lava Jato.
O deputado, que já é alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), passa a ser investigado na Suíça por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro. Uma conta bancária atribuída a ele, onde teria sido depositado dinheiro do esquema, foi bloqueada e as informações repassadas ao Brasil pelos pesquisadores suíços.
Na última sexta-feira, o lobista João Augusto Rezende Henriques, delator da Lava Jato, revelou à Polícia Federal ter feito um depósito em uma conta na Suíça que depois descobriu ser de Cunha. O valor nem a data foram revelados. O depoimento confirmou as suspeitas dos investigadores suíços.
Segundo João Henriques, Cunha recebeu propina em retribuição à venda de um campo de petróleo no Benin, na África, para a Petrobras. O negócio foi concretizado graças a uma informação privilegiada concedida pelo peemedebista.
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