1941 visitas - Fonte: Brasil247
Potencial candidato à presidência da República em 2018, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, resolveu vestir o figurino de delegado de polícia – como fez na eleição presidencial de 2006, com resultados desastrosos para sua campanha – e disparou contra o ex-presidente Lula.
“O Lula é o Partido dos Trabalhadores. O Lula é o retrato do PT, partido envolvido em corrupção, sem compromisso com as questões de natureza ética, sem limites”, disse ele, neste sábado, ao comentar as investigações sobre um sítio usado pelo ex-presidente em Atibaia (SP) e sobre um apartamentno no Guarujá (SP) já devolvido à OAS.
O ataque, no entanto, ocorre num momento delicado para o governo de São Paulo, envolvido num esquema milionário de desvios de recursos da merenda escolar das crianças para o financiamento de campanhas eleitorais do PSDB.
Desde que foi deflagrada a Operação Alba Branca, vários auxiliares próximos de Alckmin já foram citados pelo empresário Cássio Chebabi (que aparece sorridente ao lado do governador paulista). Entre eles, o secretário de Transportes, Duarte Nogueira, ex-presidente do PSDB-SP, e o ex-secretário de Educação, Herman Voorwald. Também foram citados Fernando Padula, ex-chefe de gabinete da Educação, e Luiz Roberto dos Santos, o "moita", que era chefe de gabinete de Edson Aparecido, chefe da Casa Civil e braço direito de Alckmin – Padula e "moita" foram exonerados.
O conjunto de provas coletadas, escreveu o delegado Mário José Gonçalvez, "nos permite concluir que estamos diante de um grande esquema criminoso, que desviou e ainda desvia do prato de comida dos alunos da rede pública alimentos valiosos que são transformados em cifras que acabam banhando a conta bancária de funcionários públicos e de empresários corruptos".
Follow @ThiagoResiste
APOIE O PLANTÃO BRASIL - Clique aqui!
Se você quer ajudar na luta contra Bolsonaro e a direita fascista, inscreva-se no canal do Plantão Brasil no YouTube.