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Em meio a um cenário de crescente insatisfação social na Argentina, marcado por protestos contra as condições econômicas deteriorantes, o presidente Javier Milei apresentou uma medida controversa ao Congresso. Seu projeto de lei "anticasta" visa descontar do salário de funcionários públicos que participarem de greves, evidenciando uma postura de retaliação contra manifestantes. Este movimento do líder ultradireitista reflete uma tentativa de conter o descontentamento popular diante do aumento alarmante da inflação, que atingiu 254,2% anualmente, e do agravamento da pobreza, que saltou para 57,4% em janeiro de 2024.
Além do desconto salarial para grevistas, o projeto propõe uma "lei ficha limpa" argentina, buscando impedir a candidatura de indivíduos condenados em segunda instância nas eleições nacionais, e o corte de benefícios de aposentadoria para funcionários públicos condenados judicialmente. A medida também visa eliminar o financiamento público de partidos políticos, sugerindo uma profunda reforma no sistema político e administrativo do país.
Essas propostas, particularmente a penalização financeira de participantes de greve, geraram um debate acalorado sobre os direitos dos trabalhadores e a liberdade de expressão. Críticos argumentam que tal medida poderia violar direitos fundamentais e agravar ainda mais a tensão social, enquanto apoiadores veem como uma forma de combater a paralisia e os interesses de grupos específicos no setor público.
Com informações do Brasil247
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