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Em uma entrevista explosiva ao programa Fórum Onze e Meia, o advogado Roberto Bertholdo trouxe a público uma alegação chocante: uma ex-deputada federal afirmou possuir provas de que Carlos Bolsonaro seria o mandante do assassinato de Marielle Franco. Essa ex-parlamentar, segundo Bertholdo, teria sido informada pelo general Santos Cruz sobre detalhes do crime ocorrido em 14 de março de 2018.
Bertholdo relatou que, após insistentes afirmações da ex-deputada sobre o envolvimento de Carlos Bolsonaro no caso, ele a questionou sobre as provas. Ela teria indicado que o general Santos Cruz conhecia as evidências. Apesar de ter apresentado alguns documentos ao advogado, a ex-deputada expressou temor de sofrer represálias por parte dos Bolsonaro, o que a impediu de divulgar as informações amplamente.
A situação complicou-se ainda mais quando a ex-parlamentar procurou apoio do então Ministro da Justiça, Sergio Moro, e voltou desencorajada, alegando falta de apoio para levar as provas adiante. Bertholdo enfatizou a importância de investigar as alegações, apesar de não acusar diretamente Carlos Bolsonaro.
Investigações do Fórum apontam que a ex-deputada mencionada por Bertholdo é Joice Hasselmann, que não conseguiu reeleição em 2022. Tentativas de contato foram feitas com Joice Hasselmann, Sergio Moro e Carlos Bolsonaro pela Fórum, mas não houve resposta até o momento. Entretanto, general Santos Cruz negou as alegações, classificando-as como "totalmente dissociadas da realidade".
Esta revelação adiciona um novo capítulo à já complexa investigação do assassinato de Marielle Franco, exigindo uma apuração minuciosa para esclarecer as circunstâncias e responsabilidades no caso.
Com informações do DCM
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