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Trabalhadores da agência pública argentina Télam estão acampados em frente ao prédio do veículo, em Buenos Aires, desde a última segunda-feira (4), em um protesto contra a decisão do presidente de extrema-direita Javier Milei de extinguir a agência.
Após a promessa de Milei de encerrar a Télam, a agência ficou fora do ar e os cerca de 770 trabalhadores foram dispensados do trabalho por sete dias por meio de um e-mail. O prédio da empresa também foi fechado com grades de ferro pela polícia.
O delegado do Sindicato de Imprensa de Buenos Aires (SiPreBA), Tomás Eliaschev, afirmou que os trabalhadores estão em vigília pelo tempo que for necessário, lutando para evitar o fechamento da Télam. Eles têm recebido apoio de trabalhadores de imprensa de todo o país, inclusive de veículos privados.
Além disso, parlamentares argentinos apresentaram projetos de lei para impedir a extinção da agência, e o movimento ganhou o apoio do Nobel da Paz de 1980, Adolfo Pérez Esquivel.
A Télam é considerada a segunda agência noticiosa mais importante em espanhol, depois da EFE, e é fundamental para o sistema de comunicação da Argentina, sendo a principal conexão informativa que interliga todas as províncias do país.
Com informações da Agência Brasil
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