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O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), declarou na tarde de hoje que não é possível criminalizar a presença do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) em reuniões do Ministério da Saúde que serviam para balizar estratégias de contenção da pandemia.
A presença de pessoas fora da pasta foi citada, em depoimento, pelo ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, no que ele chamou de "aconselhamento paralelo". Para Aziz, a presença de terceiros em reuniões do governo "não quer dizer nada".
"Teve pessoas que me perguntaram sobre o Carlos Bolsonaro. Eu não vejo problema nenhum do Carlos estar numa reunião. Qual o problema? Eu fui governador e muitas vezes tinham pessoas que não eram secretários que participavam da reunião. Isso não quer dizer nada. Absolutamente nada. Não vejo crime. Não dá para criminalizar" -Omar Aziz (PSD-AM) presidente da CPI da Covid
Mandetta foi ouvido pelo colegiado da Comissão Parlamentar de Inquérito na semana passada e declarou que o presidente Jair Bolsonaro tomou decisões sobre a contenção da pandemia "aconselhado" pelos filhos.
"Várias vezes na reunião do Ministério, o filho do presidente, que é vereador no Rio de Janeiro, estava sentado atrás, tomando as notas na reunião. Eles tinham constantemente reuniões com esses grupos dentro da presidência" - Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde
Veja no vídeo a declaração de Omar Aziz:
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