BOMBA!!! Lava jato TORTURAVA presos fisica e psicologicamente, contam delatores!! Moro em pânico!!!

Portal Plantão Brasil
27/5/2023 14:38

BOMBA!!! Lava jato TORTURAVA presos fisica e psicologicamente, contam delatores!! Moro em pânico!!!

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Na manhã de 24 de maio de 2016, a operação Lava Jato deflagrou sua 30ª fase, denominada Vício. Um dos alvos era a Construtora Credencial, que prestava consultoria a empresas fornecedoras de tubos à Petrobrás. Segundo as investigações conduzidas pelos procuradores então liderados por Deltan Dallagnol, a Credencial era uma empresa de fachada e intermediava pagamento de propina em dois contratos com a estatal, beneficiando José Dirceu. À época, foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva contra os sócios da Credencial, Eduardo Aparecido de Meira e Flávio Henrique de Oliveira Macedo.

Sete anos depois, Eduardo Meira detalha com ao GGN os bastidores dos 288 dias em que ficou detido no Paraná, sofrendo e testemunhando pressões indevidas para que os réus fizessem delações seguindo o roteiro da Lava Jato.

Curitiba, o lugar "onde a Justiça é feita" - Meira foi preso em maio de 2016, em um de seus endereços na cidade de Sumaré, interior de São Paulo. Ele foi levado para a sede da Polícia Federal (PF), em Curitiba, conhecida como o quartel-general da Lava Jato. "Nunca vou esquecer da minha ida para lá. Eu fui atrás [no carro], a delegada do meu lado com uma arma apontada para mim, calibre .45. Quando passou a placa da fronteira com São Paulo, essa delegada, uma loira de olho azul, eu não sei o nome dela, olhou e falou para os outros dois [policiais]: ’ainda bem que nós chegamos em Curitiba, lugar onde a Justiça é feita. Foi a única palavra que eles trocaram durante uma viagem inteira’", relata Meira.

Fora de seu estado de origem e sem audiência de custódia, Meira permaneceu preso preventivamente por 288 dias. Em março de 2017, foi julgado em primeira instância e cumpriu 126 dias de remissão. Já em outubro de 2017, o STF considerou ilegal e desnecessária a prisão preventiva de Meira, ao conceder Habeas Corpus. Contrariando o relator do caso, ministro Edson Fachin, os decanos Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes lembraram do princípio constitucional da presunção da inocência na decisão.

Entre 67 dias na carceragem da superintendência da PF de Curitiba e os demais dias no Complexo Médico Penal do Paraná (CMP), Meira testemunhou e foi vítima de diversas ações de tortura psicológica que tinham um claro objetivo, segundo ele: o acordo de delação premiada. "Quando eu estava na carceragem da Polícia Federal, eu podia observar. Nós ficávamos no 1º andar. No 2º andar tinha uma sala especial para o jornalista Fausto Macedo, do Estado de S. Paulo. Ele sabia tudo antes de todo mundo. Aí a pessoa subia para fazer delação, depois que chorava todas as lágrimas que tinha, não aguentava a pressão familiar, com dias, semanas, meses passando [sem perspectiva de sair se não delatar]", explica o empresário.

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