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O ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, lançou uma bomba ao revelar que a Polícia Civil já conhecia os executores do assassinato de Marielle Franco desde 2018, mas hesitou em prendê-los com a intenção de alcançar os mandantes do crime. Essa acusação aponta para uma estratégia de contenção, sobretudo durante o período eleitoral, para não afetar a imagem do então candidato à presidência, Jair Bolsonaro. As prisões de Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, ambos ex-policiais militares, ocorreram apenas em março de 2019, a despeito de Witzel ter questionado os responsáveis pelo caso, os delegados Rivaldo Barbosa e Giniton Lages, sobre a demora. Este último, inclusive, encontra-se atualmente sob investigação.
A situação se complica com a intervenção de figuras como os generais Walter Braga Netto e Richard Nunes, que desempenhavam papéis cruciais na segurança pública do Rio de Janeiro à época. Witzel sugere que ambos podem ter tido conhecimento da identidade dos executores sem tomar as devidas providências. Esta revelação não apenas lança luz sobre as sombras que rondam o caso Marielle, mas também sobre o possível uso político das forças de segurança. A espera por uma possível delação dos delegados afastados adiciona outra camada de suspense ao já intrincado caso, indicando que mais verdades podem estar prestes a vir à tona.
Com informações do DCM
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