652 visitas - Fonte: Plantão Brasil
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, rejeitou o recurso da defesa do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), mantendo a multa de R$ 30 mil aplicada por divulgar fake news contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022. Nikolas havia compartilhado um vídeo alegando desvios bilionários na saúde pública durante os governos Lula, além de responsabilizá-lo pelas mortes na pandemia de Covid-19, alegações que foram comprovadas como falsas.
A defesa do deputado argumentou ao STF que as informações veiculadas eram baseadas em um artigo, sem distorção dos fatos, constituindo-se em exercício da liberdade de expressão. Contudo, o TSE já havia condenado Ferreira, determinando a remoção do conteúdo por considerá-lo descontextualizado e punitivo por disseminação de desinformação.
Em sua decisão, Fachin destacou a crucialidade de combater a desinformação como medida de proteção à democracia e ao processo eleitoral brasileiro, enfatizando que o objetivo não é proteger interesses individuais, mas sim preservar a integridade da verdade e dos fatos fundamentais para a sociedade brasileira.
Além do caso de Nikolas Ferreira, Fachin também negou recurso similar da deputada Carla Zambelli (PL-SP), que foi multada em valor idêntico por propagar notícias falsas sobre urnas eletrônicas, reafirmando a posição do judiciário contra a disseminação de fake news e a importância da verdade no debate público.
Essas decisões refletem o compromisso do STF em assegurar a veracidade das informações no espaço público, especialmente em contextos eleitorais, reiterando a necessidade de um compromisso coletivo com a verdade e a ética na política.
Veja a publicação de Felipe Neto sobre o fato:
Então, chupetinha…
— Felipe Neto ?? (@felipeneto) April 2, 2024
Eu te avisei que era fake-news.
Mas, como todo bolsonarista, vc apenas leu o título do texto do Reinaldo, não o seu conteúdo.
Agora paga a multinha e baixa a cabecinha, chupeta. pic.twitter.com/vpFusAryzI