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Um anúncio promocional no Instagram de um documentário que promete revelar segredos antigos para alcançar riqueza causou polêmica ao envolver indevidamente o nome do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A propaganda alegava falsamente que o ministro havia proibido a exibição do filme intitulado "Frequência de Jesus", que supostamente exporia técnicas milenares de prosperidade usadas por figuras bíblicas como Jesus e Moisés.
Além de espalhar essa falsidade, o anúncio utilizou de forma ilegal a tecnologia deep fake para simular falas de jornalistas renomados como William Bonner e Maju Coutinho, entre outros, endossando a suposta censura imposta pelo ministro. As vozes dos apresentadores foram digitalmente replicadas e suas imagens manipuladas, ampliando o alcance da desinformação.
A influenciadora digital Ana Garcia, que possui 26 mil seguidores, foi identificada como a responsável pela divulgação desse conteúdo. Curiosamente, o anúncio a transformou em uma espécie de garota-propaganda contra Alexandre de Moraes, que é um defensor ativo do Projeto de Lei das Fake News, atualmente em debate no Congresso Nacional.
Esse caso exemplifica as consequências danosas das fake news e o uso irresponsável de plataformas sociais para disseminar conteúdo enganoso. Sob a nova legislação proposta, redes sociais como o Instagram podem ser responsabilizadas por permitir a promoção e a veiculação de informações falsas.
Este incidente destaca a necessidade urgente de regulamentações mais rigorosas para combater a disseminação de desinformação online, especialmente quando envolve figuras públicas e manipulação tecnológica para alterar a verdade.
Com informações da Fórum
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