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A juíza Gabriela Hardt e outros magistrados do TRF-4 foram afastados pelo Corregedor Nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão, nesta segunda-feira. O afastamento é parte de um escândalo que expôs o desvio de milhões de reais de processos da Lava Jato para fins ilegais. Segundo investigações, esses recursos foram administrados de maneira questionável, inclusive com planos de direcioná-los para uma fundação privada de maneira injustificada.
A decisão do corregedor reflete uma atitude mais rigorosa do Conselho Nacional de Justiça em relação às irregularidades longamente denunciadas em operações como a Lava Jato, que, sob a fachada de combate à corrupção, escondeu práticas corruptas de seus próprios integrantes. Gabriela Hardt, que assumiu a 13ª Vara Federal de Curitiba após Sérgio Moro sair para se tornar Ministro da Justiça, é agora acusada de peculato, prevaricação, corrupção privilegiada e corrupção passiva, podendo enfrentar até 26 anos de prisão.
Ainda mais, a investigação do CNJ sugere que Hardt e Moro, com outros magistrados, desviaram-se significativamente da legalidade e da ética judicial, ignorando ordens do Supremo Tribunal Federal e manipulando fundos públicos. Este comportamento provocou um exame mais minucioso das ações da Lava Jato e levanta questões sobre a validade de muitos de seus procedimentos e condenações.
Sergio Moro também está sob escrutínio. A investigação do CNJ pode pôr fim à impunidade de que ele parecia desfrutar ao deixar o judiciário para a política. A jurisprudência do CNJ está sendo moldada para impedir que a transição de magistrados para a política sirva como escudo contra responsabilidade administrativa e disciplinar.
Com informações da Revista Veja
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