760 visitas - Fonte: Plantão Brasil
Um relatório da Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aponta que a Operação Lava Jato, sob liderança de Sergio Moro, permitiu irregularidades na utilização de provas e influência estrangeira nas decisões. De acordo com o advogado Roberto Bertholdo, especialista nos processos da Lava Jato, Moro tentou desvincular-se das acusações ao atribuir a Gabriela Hardt, sua substituta, e aos procuradores Deltan Dallagnol e Carlos Fernando dos Santos Lima, a responsabilidade por uma tentativa de desvio de R$ 2,5 bilhões para uma fundação privada.
Moro, agora senador pelo União Brasil-PR, defendeu-se alegando que não há provas ou fatos que o incriminem, descrevendo as acusações como "mera ficção". Segundo ele, todos os recursos foram devolvidos à Petrobras e que o procedimento adotado foi o mesmo do Supremo Tribunal Federal na época.
O caso, que será julgado pelo CNJ, já levou ao afastamento de Hardt e outros magistrados envolvidos. Bertholdo revelou que, em uma conversa humilhante com o ministro Gilmar Mendes, Moro tentou se desvencilhar do caso, sugerindo que a responsabilidade pelas irregularidades recaía sobre Hardt.
Além disso, Bertholdo argumenta que os planos para a fundação, idealizados por Dallagnol, contariam com Carlos Fernando, já aposentado, como presidente, gerindo os recursos oriundos dos acordos de leniência da Petrobras.
Segundo Bertholdo, a situação de Moro é complicada, e ele poderia enfrentar sérias acusações criminais junto a Hardt e Dallagnol. O advogado afirma que é inconcebível que Moro escape de uma possível condenação, dadas as evidências de sua atuação enquanto juiz.
Veja a publicação do advogado Bertholdo:
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— Roberto Bertholdo (@rbertholdo) April 16, 2024
URGENTE
A TRAIÇÃO DE SÉRGIO MORO
UMA BOMBA ??
Lembram que na semana passada eu contei que Sergio Moro havia dito algo para o ministro Gilmar Mendes que deixaria a juíza Gabriela Hardt de cabelos em pé ?
Pois bem, canalhada da Lava Jato, senta que vem BOMBA:
Quando da… pic.twitter.com/Xnk96NzSD8