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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, adotou uma postura cautelosa em relação aos dados recentes sobre a inflação, destacando a expectativa de desaceleração nos preços. Durante uma entrevista à imprensa nesta sexta-feira, Haddad ressaltou que o Banco Central tem a responsabilidade de gerenciar essa questão e mencionou a recente "queda significativa" do dólar, além das "medidas necessárias" que o governo tem implementado para controlar a situação.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação ao consumidor acelerou para 0,38% em julho, acumulando uma alta de 4,50% nos últimos 12 meses, atingindo o teto da meta de inflação do Banco Central. Haddad expressou confiança de que os números convergirão para patamares mais baixos, em parte devido à valorização do real.
O ministro observou que, diante das condições globais, uma certa variação na inflação deste ano era esperada. No entanto, ele enfatizou a importância de monitorar a situação com calma, já que o Banco Central interrompeu os cortes nas taxas de juros, sinalizando uma abordagem prudente para os próximos meses.
Haddad destacou que os dados de inflação também trazem "boas notícias", especialmente nos preços dos alimentos, que apresentaram uma queda de 1% no grupo de alimentos e bebidas no mês passado. Essa redução é um alívio para os consumidores e um sinal positivo para a economia.
A postura do governo Lula, por meio do Ministério da Fazenda, demonstra um compromisso com a estabilidade econômica, buscando equilibrar as pressões inflacionárias com medidas adequadas e sustentáveis, enquanto mantém a confiança no papel do Banco Central em conduzir a política monetária do país.
Com informações da Reuters
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