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Com a prisão de Fernando Collor, Jair Bolsonaro poderá se tornar o décimo presidente da história do Brasil a ser encarcerado. Réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado, Bolsonaro poderá ser condenado a até 39 anos de prisão, ampliando a lista de ex-presidentes que responderam por seus crimes.
Collor foi sentenciado em 2023 a 8 anos e 10 meses por corrupção e lavagem de dinheiro em esquema na BR Distribuidora, subordinada à Petrobras, e agora cumpre pena em ala especial do Presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira, em Maceió (AL). Antes dele, outros ex-presidentes também enfrentaram a Justiça: Michel Temer foi preso duas vezes em 2019 por envolvimento em corrupção, enquanto Lula sofreu prisão injusta em 2018, posteriormente anulada pelo STF, que reconheceu a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro.
A lista de ex-presidentes atingidos por perseguições políticas inclui ainda Jânio Quadros, que sofreu confinamento forçado em 1968; Juscelino Kubitschek, preso brevemente após o golpe de 1964; e Café Filho, isolado em seu apartamento após ser afastado do poder. Todos enfrentaram arbitrariedades de regimes autoritários ou judicializações questionáveis.
Outros casos históricos incluem Artur Bernardes, preso em 1932 por apoiar a Revolução Constitucionalista; Washington Luiz, detido e exilado após ser derrubado em 1930; e o Marechal Hermes da Fonseca, encarcerado em 1922 por críticas ao governo federal.
Com a escalada de denúncias e o endurecimento da Justiça contra Jair Bolsonaro, especialmente sob a condução firme do ministro Alexandre de Moraes, cresce a expectativa de que mais um ex-presidente corrupto e golpista seja finalmente responsabilizado por seus crimes contra a democracia.
Com informações do DCM
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