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Após participar do funeral do Papa Francisco em Roma, neste sábado (26), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou a breve conversa entre Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, e Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, antes da cerimônia. Lula reforçou a necessidade de diálogo para encerrar o conflito na Ucrânia, lamentando que "ninguém quer falar em paz".
Em entrevista a jornalistas, Lula afirmou não ter conhecimento sobre o teor da conversa entre Trump e Zelensky, mas destacou que a guerra na Ucrânia "está ficando sem explicação". O presidente brasileiro reiterou que o Brasil continuará defendendo a necessidade de negociações diretas para resolver tanto o conflito europeu quanto a violência de Israel contra a Faixa de Gaza.
"Estamos insistindo que a solução é sentar à mesa de negociação, seja para Ucrânia e Rússia, seja para a situação em Gaza", declarou Lula, reforçando a postura brasileira de buscar caminhos pacíficos para crises internacionais.
Questionado sobre a possibilidade de ter cumprimentado Trump durante o evento no Vaticano, Lula negou: "Estava preocupado com a segurança na saída, a situação estava confusa, e eu não o vi. Não cumprimentei, nem olhei para o lado", disse.
O presidente também enfatizou a importância de manter o Brasil como um ator autônomo na diplomacia internacional, focando na promoção da paz e rejeitando alinhamentos automáticos em disputas geopolíticas.
Com informações do Brasil247
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