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O coach de extrema-direita Pablo Marçal sofreu nova derrota na Justiça Eleitoral e foi condenado por abuso de poder econômico, captação ilícita de recursos e uso indevido dos meios de comunicação durante sua fracassada candidatura à Prefeitura de São Paulo em 2024. O juiz Antonio Maria Patiño Zorz determinou sua inelegibilidade por oito anos e o pagamento de uma multa de R$ 420 mil por desrespeitar decisões judiciais.
Essa é a segunda condenação de Marçal, que já havia sido impedido de disputar eleições após oferecer vídeos de apoio a candidatos da direita em troca de transferências via Pix. Desta vez, a ação foi movida pelo PSB da deputada Tabata Amaral, que denunciou a estratégia ilegal de impulsionar conteúdos eleitorais sem autorização.
A Justiça reconheceu ainda que Marçal praticou captação ilícita de recursos e enganou eleitores, prometendo benefícios e pagamentos a quem disseminasse seus vídeos nas redes sociais, inclusive em plataformas como o Discord, onde continuou suas atividades mesmo após ordens judiciais de bloqueio.
O Ministério Público Eleitoral corroborou as acusações e reforçou que as práticas de Marçal desequilibraram a eleição, configurando abuso de poder. Mesmo com decisões anteriores suspendendo seus perfis nas redes sociais, o bolsonarista desafiou as determinações da Justiça, acumulando multas diárias que resultaram no valor atual da condenação.
Com informações da Folha de S.Paulo
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