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O deputado bolsonarista Zé Trovão (PL-SC) apresentou um projeto de lei para proibir o uso de camisas vermelhas pela seleção brasileira de futebol e outras representações oficiais do país. A proposta determina que uniformes, identidades visuais e materiais de delegações esportivas, diplomáticas, científicas e culturais utilizem obrigatoriamente as cores da bandeira nacional: verde, amarelo, azul e branco.
Segundo o texto, instituições que descumprirem a medida poderão ser punidas com advertência, suspensão de repasses públicos e impedimento de representar o Brasil por até dois anos. O projeto expõe mais uma tentativa da extrema-direita de politizar símbolos nacionais e atacar qualquer manifestação associada à esquerda, como a cor vermelha.
A reação de Zé Trovão foi motivada pela notícia, divulgada pelo portal especializado Footy Headlines, de que a seleção brasileira poderá usar um uniforme vermelho na Copa do Mundo de 2026, com o logotipo da marca Jordan. A possível mudança causou revolta entre bolsonaristas nas redes sociais, que chegaram a associar a cor ao “satanismo” em manifestações radicais.
Ignorando a diversidade cultural e a autonomia das instituições esportivas, Zé Trovão alegou que sua proposta busca “fortalecer a imagem do país” e “reverenciar a história nacional”, numa clara tentativa de usar o nacionalismo de fachada como instrumento de perseguição política e ideológica.
O projeto, carregado de motivações absurdas e antidemocráticas, ainda será analisado pelas comissões da Câmara dos Deputados. A iniciativa escancara mais uma vez o radicalismo bolsonarista, que transforma temas irrelevantes em falsas bandeiras patrióticas para alimentar sua base extremista.
Com informações do DCM
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