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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta terça-feira (29) que recebeu autorização do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para articular parcerias com o setor privado a fim de reduzir a fila de tratamentos contra o câncer no Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa integra a reformulação do programa Mais Acesso à Especialistas, criado para agilizar atendimentos em áreas críticas como oncologia, cardiologia e oftalmologia.
Após enfrentar entraves herdados da gestão anterior e do impacto da pandemia, o governo Lula aposta em medidas emergenciais para acelerar diagnósticos e tratamentos. “Nossa obsessão é garantir diagnóstico de câncer em 30 dias e início do tratamento em 60 dias”, afirmou Padilha. Para isso, a estratégia inclui aproveitar a capacidade ociosa da rede privada em benefício dos pacientes do SUS.
A proposta prevê acordos com hospitais e ambulatórios privados, operadoras de planos de saúde e outros ministérios, articulando ações como a troca de dívidas fiscais por procedimentos especializados. O objetivo é destravar gargalos em regiões onde a espera é mais dramática, encurtando o tempo de resposta e salvando vidas.
Atualmente, a fila do SUS bate recordes históricos, com média de 57 dias para uma consulta. Padilha responsabilizou a situação pela sobrecarga provocada pela pandemia e pelo abandono da saúde pública nos governos anteriores. Agora, com Lula, a prioridade é resgatar a capacidade do SUS e enfrentar o drama de quem aguarda atendimento.
A previsão é que as primeiras parcerias sejam firmadas ainda em 2025. Um dos hospitais em negociação é o AC Camargo, referência nacional em oncologia, que poderá ampliar a oferta de exames e diagnósticos para pacientes do SUS.
Com informações do O Globo
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