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O ex-deputado federal e notório golpista Roberto Jefferson passou a cumprir sua pena em prisão domiciliar, sob vigilância por tornozeleira eletrônica, na cidade de Comendador Levy Gasparian, interior do Rio de Janeiro. A mudança no regime ocorreu após decisão do Supremo Tribunal Federal, mas Jefferson seguirá com medidas restritivas rigorosas.
Condenado pelo STF a mais de nove anos de prisão pelos crimes de atentado ao exercício dos Poderes, incitação ao crime, calúnia e homofobia, Jefferson está proibido de deixar o país e não poderá utilizar redes sociais. As visitas estão restritas a parentes diretos e advogados cadastrados.
A denúncia da Procuradoria-Geral da República apontou declarações gravíssimas do bolsonarista, como o incentivo à invasão do Senado e à agressão contra senadores, além da incitação à explosão do prédio do Tribunal Superior Eleitoral — atitudes que escancaram o extremismo e a ameaça que representa à democracia.
Em abril, a Justiça Federal já havia autorizado a prisão domiciliar, alegando agravamento de seu quadro de saúde. Um laudo médico apontou riscos elevados de infecção dentro do sistema penitenciário, considerando a vulnerabilidade de Jefferson em ambientes hospitalares.
Entretanto, a liberação não foi imediata, pois o ex-deputado ainda respondia a outra ordem de prisão preventiva, decretada pelo ministro Alexandre de Moraes. No último sábado, essa medida também foi relaxada, permitindo sua transferência definitiva para o regime domiciliar.
Jefferson, figura central no bolsonarismo raivoso, agora cumpre pena longe dos holofotes, mas sem o direito de disseminar mais ódio ou atacar as instituições democráticas.
Com informações do G1
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