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A Polícia Federal informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ignorou todas as tentativas de contato para prestar esclarecimentos no inquérito que apura sua atuação nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras. Mesmo com e-mails enviados, ligações telefônicas e mensagem via WhatsApp, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro não respondeu à corporação.
Segundo relatório da PF, os e-mails foram entregues com confirmação automática, mas não houve resposta. Já no WhatsApp, não foi possível confirmar se a mensagem foi lida. O inquérito, conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes a pedido da Procuradoria-Geral da República, investiga possíveis tentativas de coação por parte do deputado contra ministros do STF, por meio de articulações nos EUA.
Eduardo Bolsonaro está licenciado do mandato e vive nos Estados Unidos desde fevereiro. Lá, se reuniu com parlamentares republicanos e defendeu abertamente a aplicação de sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, afirmando que só voltará ao Brasil quando o magistrado for punido.
O ex-presidente Jair Bolsonaro, ao ser ouvido pela PF no âmbito do mesmo inquérito, confirmou que enviou R$ 2 milhões ao filho e tentou justificar as ações do deputado, dizendo que ele atua em defesa da democracia brasileira. Bolsonaro negou a existência de lobby para sancionar autoridades do Brasil, apesar dos indícios.
Diante da recusa de Eduardo em colaborar com a investigação, o STF avalia quais medidas poderá adotar. A situação do deputado agrava o cenário da família Bolsonaro, cada vez mais envolvida em investigações por ataques à democracia e articulações golpistas.
Com informações do Brasil247
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