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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou ao Ministério da Justiça que formalize o pedido de extradição da bolsonarista Carla Zambelli, condenada a dez anos de prisão e foragida na Europa. A Câmara dos Deputados foi notificada sobre a cassação do mandato da deputada, agora ex-parlamentar, que deixou o Brasil após ser sentenciada por unanimidade.
Zambelli foi condenada por contratar um hacker para invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça e forjar um falso mandado de prisão contra o próprio Moraes. Além da pena de reclusão, a decisão inclui a perda do mandato. Mesmo sem mandado de prisão à época, ela embarcou para o exterior com passaporte válido, o que motivou o STF a decretar sua prisão preventiva.
O pedido de extradição segue as regras do Tratado Brasil-Itália e da Lei de Migração. Moraes determinou que o governo italiano receba a documentação completa com todos os detalhes da condenação, incluindo a descrição do crime, a legislação brasileira envolvida e provas da sentença judicial.
Com a fuga, o advogado Daniel Bialski deixou a defesa, alegando "foro íntimo". Ele afirmou apenas ter sido informado por Zambelli de que ela viajaria ao exterior para um suposto tratamento de saúde, sem detalhar as condições. A justificativa não convenceu o STF, que reagiu com o endurecimento das medidas.
Na Câmara, o presidente Hugo Motta bloqueou o salário da bolsonarista, uma vez que sua licença ultrapassou o prazo regimental permitido para afastamentos não remunerados. Caso Zambelli não retorne, sua suplência será acionada.
Com informações do Brasil247
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