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Mais uma vez, Israel comete uma grave violação do direito internacional ao interceptar o navio humanitário Madleen, que levava alimentos e remédios à população sitiada da Faixa de Gaza. A embarcação foi apreendida neste domingo (8) em águas internacionais, a cerca de 160 km da costa palestina, e sua tripulação foi levada à força por militares israelenses, conforme confirmou o próprio governo de Israel.
A missão, organizada pela Coalizão da Flotilha da Liberdade, pretendia romper simbolicamente o bloqueio desumano imposto por Israel e Egito desde 2007. A coordenadora da iniciativa, Huwaida Arraf, denunciou o episódio como um sequestro, afirmando que o Madleen navegava pacificamente rumo às águas territoriais palestinas e que Israel não possui nenhuma jurisdição legal para agir daquela forma.
A repressão gerou reações imediatas de movimentos palestinos. O Hamas classificou a ação como “terrorismo de Estado” e exaltou a coragem dos ativistas a bordo, enquanto o Movimento Mujahidim Palestino qualificou o ataque como “pirataria internacional” e exigiu a libertação imediata dos detidos, ressaltando que o gesto dos voluntários representa a resistência ética e humana contra as atrocidades praticadas em Gaza.
O senador australiano David Shoebridge também se pronunciou, condenando com firmeza o ataque militar a civis desarmados e exigindo sanções urgentes contra o governo de Benjamin Netanyahu e a indústria bélica israelense. Segundo ele, a agressão ultrapassa todos os limites aceitáveis e deve gerar consequências imediatas no cenário diplomático internacional.
O caso do Madleen relembra a brutalidade do ataque à flotilha Mavi Marmara em 2010, quando nove ativistas foram assassinados por forças israelenses. A nova interceptação reacende a pressão global por responsabilização e levanta alertas sobre o agravamento do bloqueio a Gaza, em meio ao crescimento da solidariedade internacional.
Até o momento, o paradeiro e a condição dos ativistas seguem desconhecidos. A Coalizão da Flotilha da Liberdade informou que continuará mobilizando governos e entidades internacionais para garantir sua libertação e denunciar Israel pelas violações cometidas.
Com informações do Brasil 247
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