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A Organização das Nações Unidas aprovou uma proposta apresentada pelo Brasil que fortalece a cooperação internacional no combate aos crimes ambientais. A resolução, fruto da articulação do governo Lula por meio do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), foi aprovada no último dia 23 de maio pela Comissão de Prevenção do Crime e Justiça Criminal da ONU (CCPCJ), em Viena, na Áustria. A iniciativa brasileira reafirma o papel do país como liderança global na defesa ambiental.
A proposta classifica como crimes ambientais graves atividades como mineração ilegal, tráfico de animais e plantas silvestres — mesmo espécies não listadas na convenção Cites —, além do comércio ilegal de madeira, resíduos tóxicos e metais preciosos. A diretora do Departamento de Proteção e Direitos Animais do MMA, Vanessa Negrini, destacou que tais crimes ameaçam não apenas o meio ambiente, mas também a segurança, a saúde pública e a estabilidade econômica e social.
Vanessa também ressaltou que essas práticas sustentam redes de crime organizado, corroem instituições e colocam comunidades vulneráveis em risco. A atuação do MMA, sob gestão de Marina Silva, tem se intensificado com parcerias entre órgãos como Ibama e ICMBio, investimentos em inteligência e fiscalização e ações integradas com apoio de forças de segurança.
A resolução da ONU, liderada pelo Brasil, recomenda que os crimes ambientais passem a ser tratados como infrações antecedentes à lavagem de dinheiro, e defende medidas coordenadas entre países de origem, trânsito e destino, enfrentando tanto a oferta quanto a demanda que alimentam o crime ambiental.
O Brasil também defendeu a necessidade de protocolos vinculantes no âmbito da Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional (UNTOC), a fim de corrigir lacunas legais e fortalecer o rastreamento internacional. Vanessa Negrini alertou que apenas 2% das mais de 120 mil espécies descritas no Brasil estão protegidas pela Cites, o que facilita o tráfico sob aparência de legalidade.
A política ambiental adotada no governo Lula, comprometida com a justiça ambiental e a soberania dos países megadiversos, reforça o protagonismo internacional do Brasil no enfrentamento ao crime ambiental, promovendo soluções estruturais e diplomáticas para problemas globais.
Com informações do Brasil247
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