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O governo federal já arrecadou R$ 2,22 bilhões com as licenças de funcionamento concedidas a empresas de apostas esportivas — as famosas bets. Até agora, foram 74 autorizações, cada uma custando R$ 30 milhões, segundo dados da Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda.
O setor virou peça-chave na estratégia do ministro Fernando Haddad para equilibrar as contas públicas e buscar o déficit zero, especialmente após o governo recuar no aumento do IOF.
Além das licenças, o governo já faturou mais R$ 30,5 milhões em taxas de fiscalização só nos quatro primeiros meses de 2025. A arrecadação vem crescendo mês a mês:
Janeiro: R$ 6,8 milhões
Fevereiro: R$ 7,1 milhões
Março: R$ 7,3 milhões
Abril: R$ 9,3 milhões
Esse salto de 36% desde janeiro reflete o impacto da regulamentação do setor.
E vem mais por aí: Haddad anunciou que a alíquota sobre o faturamento bruto das bets (o chamado Gross Gaming Revenue — GGR) subirá de 12% para 18%. A medida faz parte de um pacote fiscal que inclui também a taxação de 5% sobre rendimentos de investimentos isentos, como LCI e LCA, e o fim da alíquota mínima de 9% da CSLL para empresas — que passará a variar de 15% a 20%.
Diante da resistência do Congresso para cortar benefícios fiscais, o governo aposta na regulamentação e na taxação das bets como um caminho para reforçar o caixa sem aumentar impostos sobre a população em geral.
O setor, que não para de crescer, deve permanecer no radar da Fazenda como uma fonte relevante de arrecadação nos próximos anos.
Com informações do Metrópoles
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