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O conflito entre Israel e Irã atingiu um novo nível de gravidade neste domingo (15), com intensos bombardeios dos dois lados e dezenas de civis mortos, incluindo crianças.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) atacaram alvos militares e estratégicos no Irã, enquanto Teerã respondeu com mísseis lançados contra cidades israelenses. Segundo autoridades israelenses, 10 pessoas morreram, entre elas três crianças, e 140 ficaram feridas em ataques nas cidades de Bat Yam e Tamra.
No Irã, os bombardeios já deixaram 138 mortos desde sexta-feira (14), sendo 60 apenas no sábado, após um míssil derrubar um prédio de 14 andares em Teerã. Além de residências, Israel atacou refinarias e depósitos de combustível, prejudicando a produção do campo de gás de South Pars, um dos maiores do mundo.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, acusou Israel de sabotar as negociações nucleares que ocorreriam em Omã e afirmou ter provas da participação dos EUA nos ataques. “O Irã age em legítima defesa”, declarou.
Israel respondeu dizendo ter uma “longa lista de alvos” no Irã e pediu que civis evacuem áreas próximas a instalações militares. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu alertou que a operação continuará.
Enquanto isso, o presidente dos EUA, Donald Trump, negou envolvimento direto, mas fez ameaças: “Se formos atacados, a força total das Forças Armadas dos EUA cairá sobre vocês como nunca antes visto”. Apesar disso, Trump disse que o conflito “poderia ser resolvido facilmente”, sem detalhar como.
A tensão aumentou ainda mais após os Houthis, aliados do Irã no Iêmen, lançarem mísseis contra a cidade israelense de Jaffa, perto de Tel Aviv. Israel respondeu atacando a liderança militar dos Houthis.
Com Netanyahu incentivando a população iraniana a se rebelar contra o regime e Teerã prometendo vingança, cresce o risco de uma guerra regional, envolvendo potências como EUA e aliados do Oriente Médio.
Com informações da Reuters
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