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A China voltou a criticar duramente a intervenção dos Estados Unidos em assuntos da América Latina, após declarações da embaixada norte-americana no Panamá sugerirem a substituição de equipamentos da Huawei por tecnologias norte-americanas. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, afirmou que os EUA têm um histórico de vigilância, ciberataques e pressão política na região, o que, segundo ele, gera insegurança e desestabiliza os países latino-americanos.
Guo Jiakun enfatizou que a China respeita a soberania e a autonomia de todos os países da América Latina e Caribe, incluindo o Panamá. Segundo ele, a cooperação chinesa com a região é baseada em igualdade, benefício mútuo e sem imposições geopolíticas. O diplomata rejeitou as acusações de que a China tenta exercer domínio, afirmando que Pequim não busca zonas de influência nem força os países a escolherem lados.
O governo panamenho também reagiu às declarações norte-americanas, exigindo o fim da interferência externa em seus assuntos internos. A crise diplomática expõe a crescente disputa entre China e EUA por influência na América Latina, com os chineses reforçando sua posição de parceiros econômicos que respeitam a independência local.
Ao encerrar sua declaração, o porta-voz chinês pediu que os EUA abandonem o que chamou de "comportamento dominador" e passem a trabalhar pela paz e estabilidade na região, evitando politizar questões comerciais e tecnológicas para justificar suas ações.
Com informações do Brasil247
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