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Em mais um episódio que escancara a crise na extrema-direita brasileira, Eduardo Bolsonaro voltou a disparar contra aliados e potenciais sucessores do bolsonarismo. Em entrevista a um canal bolsonarista nos EUA, onde vive em autoexílio para fugir das investigações no Brasil, Eduardo atacou diretamente a aproximação do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, com setores do mercado e do establishment.
Visivelmente desconfortável com a possibilidade de seu pai permanecer inelegível, Eduardo admitiu que, sem Jair Bolsonaro na disputa, o máximo que restaria seria uma “direita permitida”, ou seja, mais palatável para as elites e distante do radicalismo que o bolsonarismo representa. A fala evidencia não apenas o isolamento político do clã, mas também o medo de serem descartados até mesmo pela própria direita.
O deputado licenciado ainda confirmou que, de solo estrangeiro, segue atuando para tentar pressionar Donald Trump — outro político acusado de atentar contra a democracia — a adotar sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF. A obsessão do clã Bolsonaro com o Judiciário brasileiro revela o desespero frente às investigações sobre a tentativa de golpe de Estado.
Ao criticar o mercado, Eduardo deixou claro o desconforto do bolsonarismo com políticos que, embora conservadores, rejeitam o extremismo golpista. A ironia é evidente: o mesmo bolsonarismo que foi útil às elites econômicas no passado agora se vê descartado, tratado como um fardo tóxico até para a própria direita liberal.
Com informações da Folha de S.Paulo
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