Donald Trump deixou às pressas a cúpula do G7 no Canadá e voltou aos Estados Unidos, acionando a Sala de Crise da Casa Branca. Oficialmente, a Casa Branca diz que ele foi tratar de “assuntos muito importantes”, mas bastidores revelam que sua prioridade é discutir a escalada no conflito entre Israel e Irã, que pode explodir a qualquer momento.
Assista:
Al Jazeera’s James Bay reports that President Trump left the G7 summit early due to “active diplomacy involving the US” toward a possible ceasefire between Iran and Israel, according to French President Macron. pic.twitter.com/UuYhlbulDu
Pelas redes sociais, Trump voltou a ameaçar o Irã, exigindo que o país abandone seu programa nuclear e ordenando que toda a população de Teerã evacue a cidade. Ao mesmo tempo, a imprensa internacional revelou que Israel tinha um plano para assassinar o Líder Supremo do Irã, Ali Khamenei — ideia que só não foi levada adiante porque o próprio Trump vetou a ação, segundo fontes da Casa Branca.
O governo de extrema direita de Benjamin Netanyahu não esconde mais seu objetivo real: destruir a República Islâmica do Irã e promover uma mudança de regime, exatamente como o Ocidente fez no passado contra outros países do Oriente Médio. Israel chegou a atacar o maior campo de gás do Irã e uma refinaria, numa escalada que ameaça também aliados dos Estados Unidos, como Catar e Emirados Árabes.
O conflito reacende feridas antigas. Desde 1979, quando a revolução iraniana expulsou a influência dos EUA e de Israel, os dois países se consideram inimigos existenciais. Agora, com o Irã fortalecido após décadas de isolamento, membro dos BRICS e aliado da Rússia e da China, Israel aposta que, com apoio dos EUA, pode derrubar o regime dos aiatolás.
Neste momento, o Irã se vê praticamente sozinho. A Rússia, ocupada com a guerra na Ucrânia, tende a ter participação limitada, e a China mantém posição cautelosa. A grande questão é saber se Teerã aceitará uma humilhação, como abrir mão do enriquecimento de urânio, ou se partirá para uma resposta militar capaz de levar a região — e o mundo — ao colapso.
Veja o vídeo:
Fire in phase 14 of Iranian South Pars gas field onshore facilities after an Israeli attack reportedly by a drone today (June 14, 2025) pic.twitter.com/xmmoeLyRd2
Caso o Irã decida fechar o estreito de Ormuz, por onde passa 20% do petróleo do planeta, o choque nos mercados será devastador. Mais grave ainda seria um ataque iraniano às bases militares dos EUA ou às instalações petrolíferas de países árabes aliados de Israel. O risco de uma Terceira Guerra Mundial é real — e cresce a cada hora que Trump e Netanyahu insistem em empurrar o planeta para o abismo.
Com informações da Fórum
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