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A Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro, seu filho Carlos Bolsonaro e o deputado bolsonarista Alexandre Ramagem por liderarem uma organização criminosa que usou ilegalmente a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionagem e produção de fake news. Mais de 30 pessoas foram indiciadas no escândalo.
As investigações revelaram que, desde 2019, o grupo usava o software ilegal “First Mile” para monitorar cidadãos, autoridades e adversários políticos. A chamada “Abin paralela” funcionava como uma central clandestina a serviço de Bolsonaro, produzindo dossiês, espionando ministros do STF, Arthur Lira, João Doria, Rodrigo Maia, jornalistas e diversas lideranças.
A PF comprovou que a organização foi criada por ordem direta de Bolsonaro, com execução de Ramagem, então chefe da Abin, e participação ativa de Carlos Bolsonaro na disseminação de desinformação. O sistema espionava celulares, rastreando alvos em tempo real por meio de dados de antenas.
Além desse crime gravíssimo, Bolsonaro e Ramagem já são réus no STF por tentativa de golpe de Estado. A Procuradoria-Geral da República confirmou que a “Abin paralela” fazia parte da estratégia para atacar o sistema eleitoral e tentar desestabilizar a democracia brasileira.
A Polícia Federal descobriu que a espionagem foi usada diretamente para alimentar o plano golpista bolsonarista. Documentos encontrados nos e-mails de Ramagem mostram que ele orientava Bolsonaro a desacreditar as urnas eletrônicas, além de sugerir uma postura de confronto contra as instituições.
O relatório final da PF não deixa dúvidas: a Abin foi transformada numa ferramenta criminosa, operada pelo bolsonarismo para tentar manter Jair Bolsonaro no poder a qualquer custo, destruindo a democracia brasileira e ameaçando autoridades.
Com informações do DCM
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