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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), endureceu mais uma vez contra os golpistas. Nesta terça-feira (17), ele determinou que o Google entregue, em até 48 horas, todos os dados sobre quem publicou a chamada ‘minuta do golpe’ na internet, documento que escancarava os planos para atacar a democracia brasileira.
A decisão faz parte das fases finais do processo que investiga a tentativa de ruptura institucional articulada por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, que culminou nos atos terroristas de 8 de janeiro. O cerco está cada vez mais fechado contra quem tentou destruir o Estado Democrático de Direito.
Além da ordem ao Google, Moraes também deu cinco dias para que a defesa do ex-ministro Anderson Torres apresente perícias que sustentem sua narrativa — uma manobra para tentar desvincular o documento golpista dos planos do grupo. O ministro deixou claro que as diligências são necessárias diante das provas já colhidas e dos depoimentos de testemunhas e réus.
Mas a ofensiva não para aí. Moraes também determinou que a Marinha esclareça, em até 48 horas, detalhes sobre a Operação Formosa 2021, uma movimentação militar que, à época, chamou atenção pela coincidência com atos antidemocráticos. O pedido mira diretamente o ex-comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, outro nome citado nas investigações sobre a trama golpista.
O avanço das diligências reforça o comprometimento da Justiça brasileira com a defesa da democracia e desmonta, peça por peça, a estrutura criminosa que tentou sequestrar o país. Os responsáveis — seja quem articulou, financiou ou compartilhou — estão na mira, e não escaparão das consequências.
Com informações do jornal O Globo
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