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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou que está disposto a disputar a reeleição em 2026, caso entenda que sua candidatura seja essencial para impedir o avanço da extrema-direita no Brasil. Durante entrevista ao podcast Mano a Mano, apresentado por Mano Brown e Semayat Oliveira, Lula foi direto: “Podem escolher o candidato que quiserem, se eu for candidato é para ganhar”. A conversa foi ao ar na madrugada desta quinta-feira (19) no Spotify.
De forma bem descontraída, Lula não fugiu ao debate sobre possíveis adversários, como os governadores bolsonaristas Romeu Zema (Novo, MG), Tarcísio de Freitas (Republicanos, SP) e Ratinho Júnior (PSD, PR). O presidente deixou claro que está atento às movimentações desses nomes, que tentam ocupar o espaço deixado pelo ex-capitão golpista Jair Bolsonaro, condenado à inelegibilidade até 2030.
Ao longo de mais de duas horas de entrevista, Lula falou sobre temas centrais para o país, como a reconstrução das instituições, governabilidade e as entregas do governo. Ele lembrou o estrago feito pela gestão anterior, comparando com tragédias humanitárias: “Às vezes olho a destruição em Gaza e penso no Brasil que encontramos. Acabaram com os ministérios do Trabalho, Igualdade Racial, Direitos Humanos e Cultura. Foi uma destruição proposital.”
Lula também explicou a necessidade de dialogar com partidos de centro e centro-direita para garantir maioria no Congresso e, assim, conseguir aprovar projetos fundamentais para o país. “Elegi 70 deputados do PT. O Congresso tem 513. É só fazer as contas: se não compor, não governa”, resumiu, reforçando que essa é uma realidade da política brasileira.
Entre as novidades, Lula anunciou que, ainda em junho, vai lançar uma linha de crédito para reforma de moradias populares e outra para compra de motos elétricas por trabalhadores de aplicativos. Além disso, garantiu que até o fim do ano o gás de cozinha será incluído na cesta básica, o que permitirá fornecer o produto gratuitamente a cerca de 17 milhões de famílias.
Outro ponto crucial destacado por Lula foi a urgência em regulamentar as redes sociais para proteger a democracia brasileira. Segundo ele, combater a desinformação e o discurso de ódio é essencial: “Se não regularmos, estamos vulneráveis”, alertou, defendendo um novo marco regulatório para o ambiente digital.
Com informações do Brasil 247
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