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O relatório da Polícia Federal detalhou o uso criminoso do software FirstMile, adquirido pela Abin durante o governo Bolsonaro, para montar uma verdadeira central de espionagem clandestina. O programa, que deveria ser usado para segurança nacional, foi desviado para fins políticos e criminosos.
De acordo com as investigações, o software era capaz de rastrear a localização de celulares em tempo real, acessar dados pessoais e gerar relatórios completos sobre a vida de qualquer cidadão. A PF descobriu que mais de 10 mil pessoas foram espionadas ilegalmente.
O esquema foi operado diretamente por Alexandre Ramagem, com ordens de Carlos Bolsonaro e, segundo o relatório, sob comando final de Jair Bolsonaro. As informações obtidas eram usadas para ataques nas redes sociais, dossiês falsos e até para pressionar autoridades, em benefício exclusivo de Jair Bolsonaro.
O uso do software pela Abin paralela não apenas afronta a legislação brasileira, como representa um dos maiores escândalos de desvio de função da inteligência estatal na história recente do país.
O relatório afirma que a atual direção da Abin, mesmo indicada no governo Lula, também tentou obstruir a investigação, apagando dados e dificultando o trabalho da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União.
Agora, com o sigilo retirado, a expectativa é de que novas denúncias sejam formalizadas, levando os envolvidos a responderem pelos crimes que cometeram contra o povo brasileiro e contra a democracia.
Com informações do Plantão Brasil
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