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Uma pesquisa do Instituto Quaest, divulgada nesta quarta-feira (17), mostrou que a maioria dos brasileiros apoia a postura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de defender a soberania do país frente às investidas dos Estados Unidos. O levantamento, feito a pedido da Genial Investimentos, ouviu 2.004 pessoas entre os dias 12 e 14 de setembro, com margem de erro de dois pontos percentuais.
Segundo os dados, 64% consideram correta a posição de Lula, contra 26% que discordam e 10% que não responderam. O apoio é esmagador entre lulistas (88%), pessoas de esquerda em geral (91%) e até mesmo entre aqueles sem posição política definida (71%). A rejeição, por outro lado, concentra-se entre bolsonaristas (54%) e direitistas não ligados a Bolsonaro (50%).
A pesquisa também mediu a reação à decisão de Donald Trump de impor tarifas contra o Brasil: 73% dos entrevistados desaprovam a medida, contra apenas 20% que apoiam. Para 74%, as tarifas vão afetar negativamente a população. Além disso, 49% reconhecem Lula e o PT como os que mais acertam na disputa com Washington, enquanto apenas 27% enxergam Bolsonaro e seus aliados como defensores legítimos dos interesses nacionais.
Na avaliação geral do governo, Lula manteve estabilidade: 46% aprovam sua gestão, contra 51% que desaprovam. É o segundo mês seguido em que o presidente registra seu melhor índice de aprovação em 2025. Entre evangélicos, a desaprovação segue alta (61%), mas a diferença diminuiu. Entre católicos, idosos e famílias com renda de dois a cinco salários mínimos, há empate técnico.
A Quaest também perguntou sobre as condenações de Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal. Para 49%, a pena de 27 anos de prisão por sua participação no esquema golpista foi exagerada; já 35% a veem como adequada e 12% como insuficiente. Quanto à inelegibilidade, 47% consideram justa, enquanto 35% a classificam como excessiva. Em relação ao processo que envolve Eduardo Bolsonaro, a prisão domiciliar foi aprovada por 51%, e o uso de tornozeleira eletrônica por 48%.
Por fim, 55% dos entrevistados acreditam que houve, de fato, tentativa de golpe em 2022, e 54% apontam que Bolsonaro atuou ativamente nesse plano criminoso. Sobre a possibilidade de anistia aos golpistas, 41% rejeitam qualquer perdão, 36% defendem uma anistia ampla — até para o ex-presidente — e 10% aceitariam apenas para quem participou diretamente dos atos de 8 de janeiro.
Com informações do Brasil 247
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