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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu nesta quarta-feira (17) a confirmação de que duas das oito lesões retiradas de sua pele no último domingo (14) são compatíveis com carcinoma de células escamosas, um tipo de câncer de pele em estágio inicial. O diagnóstico, confirmado pelo médico Claudio Birolini, ocorre após uma série de internações motivadas por crises de soluços, vômitos, queda de pressão e anemia.
Segundo Birolini, o laudo indicou que as lesões, localizadas no tórax e em um braço, estão “in situ”, ou seja, restritas ao tecido original, sem metástase. O quadro exige acompanhamento clínico periódico, mas não é considerado de alto risco imediato. Mesmo assim, o resultado reforça a delicada situação de saúde do ex-presidente, que já foi diagnosticado também com pneumonia recente e deficiência de ferro.
A notícia do câncer trouxe à tona declarações passadas de Bolsonaro, que em 2015, durante o processo de impeachment, chegou a desejar que a então presidenta Dilma Rousseff tivesse a doença ou sofresse um infarto: “Espero que o mandato dela acabe hoje, infartada ou com câncer, ou de qualquer maneira”, disse à época. Enquanto Dilma segue saudável, ele agora enfrenta a enfermidade que usou como ofensa política.
Bolsonaristas: "Não empreguem quem deseja a morte de outras pessoas por questões políticas".
— Andrade (@AndradeRNegro2) September 14, 2025
Bolsonaro: "Espero que a Dilma morra hoje infartada ou com câncer". pic.twitter.com/hLWpfI4FEc