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A rejeição a Jair Bolsonaro e à sua família cresceu de forma alarmante nos últimos meses, segundo pesquisa Genial/Quaest realizada entre 12 e 14 de setembro, com 2.004 entrevistados em todo o Brasil. O levantamento, com margem de erro de dois pontos percentuais, revela o desgaste cada vez maior do clã que tentou destruir a democracia brasileira.
De acordo com o cientista político Felipe Nunes, diretor da Quaest, Bolsonaro, já inelegível e atolado em processos criminais, viu sua rejeição saltar de 57% em agosto para 64% em setembro. O repúdio ao bolsonarismo não se limita ao ex-capitão: sua esposa Michelle Bolsonaro também apresentou alta significativa, indo de 51% para 61%.
O caso mais dramático é o de Eduardo Bolsonaro, que amarga a maior rejeição de todos: em apenas um mês, o deputado passou de 57% para impressionantes 68%, um reflexo direto de sua atuação vergonhosa no Congresso e de sua ligação com ataques à democracia.
Enquanto isso, outras figuras políticas tiveram índices estáveis: o presidente Lula segue com 52% de rejeição, Tarcísio de Freitas aparece com 40%, Ronaldo Caiado com 32% e Romeu Zema com 33%. Esses números mostram que a rejeição ao bolsonarismo cresce de forma isolada, sem se espalhar automaticamente para outros nomes da direita.
O estudo ainda traz um dado devastador para os seguidores do ex-presidente: entre eleitores “independentes”, que não se identificam nem com Lula nem com Bolsonaro, o repúdio ao clã dispara. Jair chega a 80%, Eduardo a 75% e Michelle a 67%. Ou seja, quanto mais as pessoas se afastam das bolhas ideológicas, mais percebem a nocividade do bolsonarismo.
A cada nova pesquisa, fica claro que o projeto autoritário de Bolsonaro e sua família perdeu espaço no coração do povo brasileiro, restando apenas a rejeição crescente e o isolamento político.
11/ Na batalha de rejeições, é bastante nítida a rejeição acumulada por Bolsonaro (de 57% para 64%), Michelle (de 51% para 61%) e Eduardo (de 57% para 68%). Ratinho Jr também viu sua rejeição aumentar no último mês. Lula (52%), Tarcísio (40%), Caiado (32%) e Zema (33%) mantiverem… pic.twitter.com/a5K3HU4tzE
— Felipe Nunes (@profFelipeNunes) September 18, 2025