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A nova pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quinta-feira (18), trouxe um dado que reforça o favoritismo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para 2026: ele aparece com chances reais de vencer a eleição já no primeiro turno. O levantamento ouviu 2.004 eleitores em todo o país, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
Segundo o diretor da Quaest, Felipe Nunes, quando a direita lança mais de um candidato, Lula chega a 40% ou 43% das intenções de voto. Em cenários em que Eduardo Bolsonaro divide espaço com outros nomes, o presidente dispara e pode liquidar a disputa logo na primeira rodada. No primeiro turno, Lula aparece entre 32% e 35%, contra 24% do inelegível Jair Bolsonaro, 18% de Michelle, 17% de Tarcísio e apenas 14% de Eduardo.
As simulações confirmam a vantagem do petista diante da fragmentação da oposição: Lula tem 40% contra 20% de Tarcísio e 16% de Eduardo; 40% contra 37% da soma Eduardo-Ratinho Júnior; 42% contra 34% de Eduardo-Zema; e 43% contra 33% de Eduardo-Caiado. Em todos, Lula lidera com folga.
No segundo turno, o adversário mais competitivo seria Ciro Gomes, ainda assim sete pontos atrás. Tarcísio perderia por oito pontos, Ratinho Júnior por 12, Jair Bolsonaro por 13, Zema por 13, Michelle e Caiado por 15, Eduardo por 18 e Eduardo Leite por 19. A estabilidade dos números ao longo dos meses reforça o favoritismo de Lula.
Outro ponto é a rejeição crescente ao clã Bolsonaro: Jair subiu de 57% para 64%, Eduardo de 57% para 68% e Michelle de 51% para 61%. Lula segue estável com 52%, enquanto Tarcísio tem 40%, Caiado 32% e Zema 33%. Entre eleitores independentes, o repúdio aos Bolsonaro explode: Jair tem 80%, Eduardo 75% e Michelle 67%.
Apesar da força de Lula, 59% dizem que ele não deveria buscar reeleição. Nesse cenário, aparecem nomes como Alckmin (9%), Simone Tebet (6%) e Fernando Haddad (5%). Já no bolsonarismo, 76% defendem que Jair abra mão da candidatura e transfira apoio — com Tarcísio (15%) à frente, seguido por Ratinho Júnior (9%) e Michelle (5%). Mas o dado mais simbólico é outro: 49% afirmam ter mais medo do retorno de Bolsonaro ao Planalto do que da continuidade de Lula (41%), consolidando o ex-presidente como maior risco para o Brasil.
Com informações do Brasil 247
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